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- Cód. Trabalho: 48 | Palavras-chave: Medicalização; Sociedade; Educação.
- Título: PROBLEMATIZANDO A MEDICALIZAÇÃO DA SOCIEDADE E DA EDUCAÇÃO
- Autor(es): Silvana Calvo Tuleski,* (coordenadora) (Departamento de Psicologia, UEM, Maringá-PR, Brasil); Adriana de Fátima Franco (Departamento de Psicologia, UEM, Maringá-PR, Brasil); Fernando Wolff Mendonça (Departamento de Educação, UEM, Maringá-PR, Brasil); Rosana Albuquerque Bonadio (Departamento de Psicologia, UEM, Maringá-PR, Brasil).
- Resumo:
O presente simpósio tem por objetivo geral apresentar trabalhos que se articulam com o Projeto de Pesquisa Institucional denominado “Retrato da Medicalização no Estado do Paraná”, iniciado em 2012 e do qual todos os expositores participam como pesquisadores. Como objetivos específicos pretende-se problematizar o fenômeno da medicalização, considerando dois campos de saber: a educação e a psicologia. Além disso, busca-se apresentar alternativas à medicalização da infância, demonstrando as possibilidades existentes pela via educativa no ensino regular e também psicoeducacional de apoio.
Em conformidade com os objetivos acima elencados, o primeiro trabalho componente do Simpósio intitulado Medicalização da infância em quatro municípios do interior do Paraná apresentará os dados coletados em quatro municípios do Paraná acerca da quantidade de crianças que fazem uso de psicotrópicos, matriculadas na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental público. O mesmo trabalho discutirá o diagnóstico mais comum nesta faixa etária e a medicação mais prescrita, considerando os efeitos para o desenvolvimento infantil.
O segundo trabalho intitulado A importância de se compreender a periodização do desenvolvimento para a Psicologia Histórico-Cultural objetiva trazer os postulados da Psicologia Histórico-Cultural sobre o desenvolvimento infantil, destacando a periodização do desenvolvimento na faixa etária que zero a dez anos, amostra do referido projeto institucional. Destaca-se a importância de se compreender como, por meio das relações sociais, as crianças desenvolvem as funções psíquicas superiores (de origem sociocultural), dentre elas a atenção voluntária e o controle voluntário do comportamento ou autocontrole. Um parte das ações do projeto visa justamente a formação de educadores, equipes pedagógicas, diretores de escolas e integrantes das secretarias municipais de educação, referente a relação existente entre ensino-aprendizagem-desenvolvimento. Compreende-se que as concepções espontaneístas e maturacionistas sobre o desenvolvimento são terreno fértil para as práticas patologizantes e medicalizantes.
O terceiro trabalho intitulado Superando a medicalização: o ensino que desenvolve