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- Cód. Trabalho: 4779 | Palavras-chave: Educação Inclusiva, Educação Especial, Sociologia, Paratleta, Natação, Rendimento.
- Título: Trajetória dos paratletas na natação: uma análise da produção acadêmica
- Autor(es): André da Rocha, Érica Fernanda de Paula, Paulo Sérgio Ribeiro, Natasha Santos Lise
- Resumo:
TRAJETÓRIA DOS PARATLETAS NA NATAÇÃO: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO ACADÊMICA
André da Rocha (UEPG)*; Érica Fernanda de Paula (UEPG); Paulo Sérgio Ribeiro (UEPG); Natasha Santos Lise (UEPG)
23002939@uepg.br
Eixo temático: Política de Esporte
Introdução: A prática esportiva promove um estilo de vida saudável entre pessoas com deficiência, possibilitando competir em alto nível. A natação, presente nos Jogos Paralímpicos desde 1960, evoluiu de reabilitação para modalidade competitiva, impulsionada pela profissionalização dos atletas. No entanto, paratletas enfrentam barreiras, como falta de acessibilidade em locais de treinamento e de conhecimento sobre suas necessidades em academias, limitando sua inclusão. Objetivo: Este estudo busca investigar a inclusão de paratletas na natação, sua trajetória desde a educação física escolar até competições paralímpicas, identificando barreiras e fatores motivadores, a partir da produção acadêmica. Metodologia: Levantamento bibliográfico na plataforma SCOPUS de 2015 até 2024, buscando por palavras chaves “Natação Paralímpica” “Inclusão na Natação” “Políticas Públicas” foram utilizadas aspas para cada termo. Resultados: Grande parte dos paratletas iniciam sua carreira e interesse pelo esporte nas aulas de educação física como ressalta o trabalho de Cardoso (2018) onde a principal influência para essa inclusão no esporte foi o professor de Educação Física. Já outros atletas tem um início tardio na carreira, pois buscam o esporte como forma de reabilitação. Outro fator relevante para a inclusão de pessoas com deficiência no esporte é a escassez de profissionais especializados na área, limitando a oferta de modalidades paralímpicas, consequentemente o indivíduo tende a não muda de modalidade esportiva, especializando-se na primeira opção que lhe foi ofertada. Pesquisas indicam que pessoas com deficiência buscam o esporte para melhorar saúde, qualidade de vida e desenvolvimento. Freire constatou que paratletas de natação e atletismo têm melhor perspectiva de qualidade de vida (WHOQOL-BREF) em comparação a sedentários, com mais vitalidade e menos dores. A pesquisa de Chirolli sobre esporte escolar para pessoas com deficiência mostrou que, dos 55% dos alunos que usavam medicação diminuíram a dose da medicação graças ao esporte. Conclusão: A partir dos estudos e pesquisas realizados é possível concluir que a maior parte das pessoas com deficiência é inserida no esporte para reabilitação, poucas praticam o esporte desde a escola. E também são necessários estudos que aprofundem a compreensão da relevância da natação e de outros esportes na qualidade de vida de pessoas com deficiência.
Palavras-chave: Educação Inclusiva; Paratleta; Natação