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- Cód. Trabalho: 4635 | Palavras-chave: SARS-CoV-2, isolamento social, saúde mental, idosos, ansiedade, depressão.
- Título: AUTORREGULAÇÃO E SAÚDE MENTAL EM IDOSOS DURANTE A PANDEMIA DE SARS-COV-2 (COVID-19)
- Autor(es): Amanda Vido, Layssa Gabrieli de Souza, Francielli Bondezan da Silva, Larissa Aparecida de Sa Guilherme, Isabela Yurie Uemura Moniwa, Felipe de Oliveira Matos
- Resumo:
Introdução: Entre os anos 2020 e 2022, o mundo enfrentou um grande desafio de saúde pública que foi a pandemia de COVID-19. Nesse período, a principal medida preventiva para contenção do vírus foi o isolamento social. Ao longo da pandemia, a população idosa foi uma das mais afetadas por ser considerada como grupo de risco para a doença, logo, foi submetida ao isolamento mais rigoroso. Estudos mostraram que o distanciamento social trouxe consequências como o aumento da incidência de depressão e ansiedade para diversos grupos e países. Objetivo: Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar a incidência de problemas de saúde mental em idosos brasileiros e identificar quais variáveis fisiológicas e psicológicas estavam associadas à presença desses distúrbios. Método: 41 indivíduos, 8 homens (idade 73,25 ± 7,63 anos) e 33 mulheres (idade 69,47 ± 5,01 anos) participaram do estudo. A pesquisa seguiu aspectos éticos e de biossegurança e foi aprovada pelo CEP da UEM (nº 4.655.795). Foram coletados dados psicológicos e fisiológicos dos participantes após 1 ano de isolamento social. Para avaliação psicológica foram utilizados os questionários Miniexame de estado mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (EDG), Escala de dificuldades de regulação emocional (DERS) e o Inventário de ansiedade de Beck (IAB). O questionário internacional de atividade física (IPAQ) foi usado para medir o comportamento ativo e sedentário. A frequência cardíaca (FC) foi registrada com um cardiofrequencímetro (Polar®, Finlândia) para análise da variabilidade cardíaca vagalmente mediada (VFCvm). Resultados: 31,7% da amostra apresentou depressão (GD), 43,9% sintomas de ansiedade (GA) e 56,1% retrataram pelo menos um dos dois distúrbios psicológicos (GDP). Comparamos os indivíduos saudáveis (GS) com os grupos que apresentaram problemas de saúde mental. Não houve diferença nas variáveis estudadas quando comparados GS com GD e GDP. O GA apresentou menores valores de RMSSD (p=0,014), SD1 (p=0,014) e maior atividade física moderada/leve (p=0,047) que o GS. Os níveis de ansiedade foram correlacionados com o escore do DERS (r = 0,315), RMSSD (r = -0,346) e SD1 (r = -0,334). Um modelo de regressão logística binária mostrou que a chance de apresentar ansiedade aumentou quando os escores no DERS (OR = 1,051) eram maiores e os valores de SD1 menores (OR = 0,958). Conclusão: O isolamento social foi acompanhado de grande incidência de problemas de saúde mental no grupo estudado. Além disso, foi possível predizer as chances de ocorrência de ansiedade por meio das dificuldades de autorregul