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- Cód. Trabalho: 4624 | Palavras-chave: Diabetes Mellitus, Obesidade, Estilo de vida, Psicologia
- Título: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA NA REDUÇÃO DA MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS E OBESIDADE NO BRASIL
- Autor(es): Daniel Rodrigues Santos, Wanderson Rocha Oliveira
- Resumo:
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) possuem origem multifatorial e provocam 17 milhões de mortes no mundo. A diabetes mellitus não-insulino-dependente (DMNID) e a obesidade (OB) estão nesta categoria, impactando nos aspectos físicos e psicossociais dos indivíduos. Objetivo: Identificar as contribuições da psicologia na redução de mortalidade por DMNID e OB na população brasileira. Metodologia: Estudo epidemiológico, descritivo, de série temporal. A população foi composta por brasileiros que foram a óbito por DMNID e OB, em todas as idades, nos anos de 2011 a 2021. Os dados foram extraídos do Sistema de Informações de Mortalidade, no DATASUS, tabulados no Microsoft Office Excel, e analisados por estatística descritiva. Calculou-se as taxas de mortalidade por 100.000/habitantes. Resultados e Discussão: A análise temporal apresentou maior número de óbitos na população feminina, para ambas as doenças (DMNID 54,73% e OB 60,84%). Para os dados relacionados a OB, os resultados apresentam constante de taxas média de 1,26 nos anos de 2011 a 2017; houve aumento significativo nos anos seguintes: 2018 (1,41%), 2019 (1,50%), 2020 (1,83%) e 2021 (2,14%). Já com relação aos óbitos por DMNID, observa-se crescimento anual dos casos, com aumento significativo observado entre os anos de 2020 (6,47%) e 2021 (7,19%), em comparação com os anos anteriores, onde não houve taxa superior a 5%. Verificou-se maior recorrência de óbitos a partir dos 50 anos. Os estudos demonstram que o diagnóstico precoce, ações de prevenção e promoção da saúde relacionadas a prática de melhorias do estilo de vida são importantes para a redução das taxas de mortalidade. A atividade física regular, alimentação adequada, sono e repouso, práticas de controle do estresse e ansiedade, ingestão de água, bem como acompanhamento multiprofissional para monitoramento de índices glicêmicos, colestéricos, pressóricos, de massa corporal, devem fazer-se presentes no estilo de vida dos pacientes. Neste contexto, o psicólogo tem papel importante na detecção de crenças limitantes do indivíduo para a modificação do estilo de vida e na identificação de estratégias que facilitarão a inserção das orientações de saúde para o paciente e família. Considerações finais: A psicologia contribui para que o paciente consiga realizar adaptações no seu estilo de vida, visando a minimização os impactos negativos das doenças na saúde mental do indivíduo a fim de que os óbitos sejam reduzidos.