Título: O INDIVIDUAL É TAMBÉM SOCIAL: AUTOFICÇÃO E GESTUS
Autor(es): Beatriz Eugênia Oliveira Carvalho, João Alfredo Martins Marchi, Lua Lamberti de Abreu
Resumo: Esse artigo adveio da experiência de estágio de regência na escola e em um projeto de extensão, cujos conteúdos abordados foram autoficção e gestus. Como objetivos, constam: observar a relação entre os alunos e a criação de personagem partindo de sua própria realidade; e refletir sobre a autoficção e o conceito de gestus brechtiano presentes nas atividades realizadas.Como referenciais teóricos, utilizamos Ferreira (2018), que discute a linguagem teatral no currículo de artes do Ensino Médio; Bolle (1976), que contextualiza e conceitua o termo gestus social e Silva (2019), que conceitua e faz um apanhado histórico do gênero autoficcional. Como resultado, concluímos que os gestus apresentados pelos alunos em suas produções autoficcionais devem ser questionados em sala de aula para promover debate, a fim de aumentar a conscientização sobre suas próprias ações e desafiá-los a confrontar os estereótipos e estigmas que a escola e a sociedade colocam sobre eles.