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- Cód. Trabalho: 35 | Palavras-chave: Formação em Psicologia, Estágio acadêmico, Feminismo.
- Título: A REINVENÇÃO DOS CORPOS E SABERES LOCALIZADOS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA
- Autor(es): Bárbara Cossettin Costa Beber Brunini
- Resumo:
A REINVENÇÃO DOS CORPOS E SABERES LOCALIZADOS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA
Bárbara Cossettin Costa Beber Brunini. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UEM; Maringá; Paraná; Brasil. Docente do curso de Psicologia da UNIPAR; Umuarama; Paraná; Brasil. (*)
barbrunini@prof.unipar.br
Palavras chave: Formação em Psicologia. Estágio acadêmico. Feminismo.
Ao repensar meu fazer docente junto às acadêmicas do quarto ano de Psicologia da UNIPAR – Universidade Paranaense/ Umuarama, Paraná, estou preocupada com conceitos éticos, metodológicos e técnicos, mas não esqueço a necessidade contínua de reler padrões históricos e sociais que se modificam diante o curso de formação nas diversas propostas pedagógicas da grade curricular e áreas de atuação de psicólogas. Quando ouvimos e pensamos em processos de formação, seja durante as aulas, nos estágios ou nos projetos de ensino e extensão, quase que, instantaneamente, nos remetemos à preocupação com procedimentos, mecanismos de apoio e atenção, recursos didáticos e paradidáticos, mas não podemos esquecer da análise real da demanda anunciada pelo setor ou instituição que receberá estas acadêmicas como futuras profissionais.
A Psicologia emerge destes territórios e discursos, destes dispositivos e mecanismos que dão força ao amplo leque de empoderamento oferecido à profissional psi, a qual, deverá ser atravessada, desde a academia, pela necessidade de desconstruir verdades impostas que podem diminuir a conotação de ciência crítica e emancipatória, diluírem conceitos binários e possibilitarem novas formas e processos de subjetivações e subjetividades, não cristalizadas por conceitos ou normatizações, mas em movimento com suas novas relações e afetos.
Resultante destes novos diálogos, surgem reflexões sobre processos inclusivos da acadêmica militante quanto aos direitos da mulher, independentemente de sua idade, credo, raça, desejo, ocupação na sociedade ou na universidade. Temática que ainda está sendo cerne de discussões e movimentos na sociedade e na formação profissional, tanto por pesquisadores, quanto por docentes e acadêmicas preocupadas com os acontecimentos atuais vindos à tela quando da problemática apresentada por discursos de ódio e ações violentas contra o gênero feminino.
Temos a urgência em desenvolver reflexões críticas acerca das demandas endereçadas a estabelecimentos de atenção em saúde, educação, assistência social e poder judiciário e oferecer conversações possíveis expondo e analisando o lugar que a Psicologia está sendo convidada a ocupar.
O desafio da prática é dirigir um olhar diferenciado a partir da compreensão das produções sócio-histórico-econômico-familiares do sujeito de maneira a não reproduzir sofrimentos e o