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UEM - Anais do Evento

Anais

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  • Cód. Trabalho: 2649 | Palavras-chave: crime, criminalidade, delitos, instituições policiais e prisionais
  • Título: História cultural do crime e do delito
  • Autor(es): Clóvis Gruner (UFPR), Helio Sochodolak (UNICENTRO IRATI)
  • Resumo:

    A historiografia tem registrado, nos últimos anos, um interesse crescente pela história do delito e do crime. Sob influência inicial da história social e do impacto das pesquisas do filósofo francês Michel Foucault, principalmente, a historiografia sobre o crime e o delito buscou fazer uma história das prisões, mas também dos prisioneiros; da polícia, mas igualmente dos policiais e do policiamento; dos discursos e instituições penais, mas em suas múltiplas e contraditórias interações com a sociedade. Enfim, fazia-se uma história do crime, mas sem descuidar de escrever a história da criminalidade e dos criminosos.

    A partir dos anos de 1990 se desenvolve uma história cultural do crime, em certa medida um alargamento das possibilidades abertas nas décadas anteriores pela historiografia de corte mais social. Ao reivindicar a noção de cultura, ou seja, a de uma história das práticas e representações, os historiadores culturais do crime pretenderam, no dizer de Dominique Kalifa, usar o “cultural como instrumento, uma entrada para fazer história social”. A partir desses novos aportes teóricos, a historiografia recente tem se mostrado sensível à articulação entre os discursos, saberes, estratégias e instituições de poder (governos, prisões, polícia, criminologia, etc...), sem descuidar de apontar as descontinuidades entre as formulações discursivas e institucionais e sua efetiva, e por vezes precária, penetração nas experiências e práticas cotidianas.

    Do mesmo modo, tem se pluralizado o olhar sobre o crime, a criminalidade e o criminoso, não apenas mostrando as mudanças ocorridas ao longo do tempo, mas também como, em uma mesma temporalidade, podem-se encontrar diferentes formas de percepção e representação daqueles fenômenos. Tal pluralidade só se tornou possível com a produção de novas fontes que permitem olhar o crime e suas representações em discursos e narrativas tão distintos como os fait divers, o romance policial e o cinema – parte da chamada “cultura de massa” –, mas também em relatórios e estatísticas policiais, processos criminais ou cartas e diários de prisioneiros, por exemplo.

    O objetivo desse Simpósio Temático é explorar e discutir temas como crime, criminalidade e criminosos; delitos, delinquência e delinquentes; polícia e práticas policiais; instituições prisionais; discurso jurídico e criminológico; práticas e experiências desviantes, entre outras possibilidades abertas à história do crime e do delito e temas afins.  

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