Visualizar trabalho
- Cód. Trabalho: 2522 | Palavras-chave: epidemia, cidades, teoria de grafos
- Título: Teoria dos grafos como ferramenta para a analise das cidades mais propensas as casos de dengue no Paraná
- Autor(es): Mônica Marin de Souza, Aline Edlaine de Medeiros, Stéfane Lele
- Resumo:
Em 2007, pela primeira vez na história, a população mundial urbana superou a rural. Se esse processo de urbanização persistir no ritmo atual, 2/3 da população mundial será urbana até o ano de 2050. A vida urbana produziu muitos benefícios para a humanidade, mas também conduziu a muitos problemas como poluição e epidemias. O aumento da incidência de doenças epidêmicas reflete, em grande parte, a maior mobilidade de pessoas através das redes de transporte e o crescimento no número de pessoas vivendo em áreas de grande densidade populacional. No Brasil, uma das endemias que causa grandes prejuízos e preocupações é a dengue. Em 2009, quando a endemia teve seu pico, mais de 1 milhão de brasileiros foram infectas pelo vírus da dengue. Além disso, o Brasil é o país que mais reportou casos de dengue no presente século. Por conta disso, de sua dimensão territorial e do grande número de municípios, o Brasil é ideal para investigar padrões epidêmicos associados à dengue. Nesse trabalho, utilizamos medidas de correlação e teoria de grafos para estabelecer relações entre a evolução dos casos de dengue nas cidades paranaenses que apresentaram ao menos um caso da doença por ano ao longo do período de 2006 a 2012. Após construir um grafo representando as relações entre as cidades do Paraná, observamos quais cidades têm maior e menor influência, de acordo com a centralidade do grau, para a evolução dos casos de dengue no estado.