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- Cód. Trabalho: 1689 | Palavras-chave: Gestão estratégica, Saúde mental, psicossociologia
- Título: DISCUSSÕES SOBRE A SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR NO MODELO DE ORGANIZAÇÃO ESTRATÉGICA
- Autor(es): Priscila Bonato Galhardo; Guilherme Elias da Silva.
- Resumo:
DISCUSSÕES SOBRE A SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR NO MODELO DE ORGANIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Priscila Bonato Galhardo* (Laboratório de Estudos sobre o Desenvolvimento e Aprendizagem,
Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade,
Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo – SP, Brasil; Guilherme Elias da Silva (Laboratório Interinstitucional de Subjetividade e Trabalho, Departamento de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá – PR, Brasil.contato: priscilabonatogalhardo@gmail.com
Palavras-chave: Gestão estratégica. Saúde mental. Psicossociologia.
Entender sobre gestão possui relevância no que concerne ao modelo de administração que as organizações foram adotando ao longo do tempo. Gestão trata-se de um sistema de organização de poder, que se pauta em um conjunto de técnicas, designadas a racionalizar e otimizar o funcionamento das organizações. É um sistema que se transforma no decorrer do processo histórico. Exemplo disso são as transformações referentes às modalidades de exercício e a própria natureza do poder gestionário entre a organização científica do trabalho e o gerenciamento das empresas multinacionais (Chanlat, 2011).
Considerando a importância de se estudar os novos modelos de gestão, é possível apresentar as características da organização estratégica e quais suas consequências à saúde mental do trabalhador. O modelo de gestão estratégica tem sido marcado por meio da cultura da urgência, da flexibilização, do gerenciamento pela qualidade e da mobilização da psique a serviço da empresa. O modo de poder é considerado gerencialista, induzindo a um comportamento produtivo em busca pela rentabilidade (Gaulejac, 2007). Logo, o trabalhador da gestão estratégica tem vivenciado formas de trabalho que permite indagações quanto ao seu bem-estar e à sua saúde mental.
Pesquisas têm apresentado formas de adoecimento do trabalhador em alguns moldes de gestão na atualidade (Gaulejac, 2007; Limongi França & Rodrigues, 2005; Tamayo, 2008). Entre os principais adoecimentos encontram-se a depressão, o estresse, a síndrome de Burnout, a “adição ao trabalho”, entre outros modos de sofrimento, como por exemplo as consequências de formas de assédio.
Nessa perspectiva, é possível questionar: