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- Cód. Trabalho: 1464 | Palavras-chave: Diabetes Mellitus tipo I, Enfermagem, Educação em Saúde
- Título: A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO DIABETES MELLITUS TIPO I NA PERSPECTIVA DO CUIDADOR FAMILIAR
- Autor(es): Rebeca Rosa de Souza, Verônica Francisqueti Marquete, Sonia Silva Marcon
- Resumo:
Introdução: Dentre as doenças crônicas mais prevalentes na infância e na adolescência, o diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é a mais comum. Por sua incidência e pelos agravantes decorrentes da condição de doença crônica, é considerada um grave problema de saúde pública mundial. Existem mais de 1 milhão de crianças e adolescentes com DM1 em todo o mundo, e ocorre aumento de 3% ao ano em crianças na fase pre?-escolar. O apoio da equipe multiprofissional em saúde e o início precoce da educação em diabetes pode minimizar as dificuldades de cuidado. Objetivo: verificar a importância da educação em saúde voltada ao DM1, na perspectiva do cuidador familiar. Métodos: pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa realizada com 11 cuidadores familiares de crianças e adolescentes em uso de insulina, residentes em um município de médio porte no noroeste do Paraná. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e maio de 2018, por meio de entrevistas abertas formuladas e aplicadas pela própria pesquisadora, as mesmas foram áudio-gravadas e transcritas na íntegra. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (parecer nº 2.648.270). Resultados: Os cuidadores avaliam de forma positiva, as orientações recebidas da equipe multiprofissional em saúde (médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) nos diferentes níveis de atenção. Suas falas evidenciam que o envolvimento e apoio de uma equipe multiprofissional auxilia no enfrentamento das dificuldades de cuidados cotidianos como a aplicação correta de insulina, restrições alimentares e o reconhecimentos de sinais e sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia. Os profissionais de saúde em especial o enfermeiro tem papel importante nesse contexto, uma vez que, realiza diariamente ações de educação em saúde, promoção e prevenção de agravos, bem como a assistência à saúde direta e indiretamente como a administração de insulina, orientações de autocuidado e apoio educacional a cuidadores. Sua atuação, valorização e apoio, tanto no ambiente hospitalar quanto no âmbito da Atenção Primária a saúde foram citados várias vezes. Conclusão: a atuação do profissional interfere diretamente no processo de adoecimento e promove experiências positivas para a criança, adolescente e cuidador, ao atenuar seus medos e anseios. A ação educativa, com base em orientações em saúde proporciona aumento do conhecimento sobre o diabetes e suas complicações e favorece o desenvolvimento de cuidados direcionados a criança e/ou adolescente em uso de insulina.