Título: AVALIAÇÃO DO COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DA JUNÇÃO RETOSSIGMÓIDE NO ESTADO DO PARANÁ ENTRE OS ANOS 2000 A 2015
Autor(es): Daniel Augusto Nunes de Lima, Aline Amenencia Souza, William Augusto de Melo, Miguel Machinski Junior, Raissa Bocchi Pedroso, Sandra Marisa Pelloso, Maria Dalva de Barros Carvalho, Thaís Gomes Verzignassi Silveira, Tânia Cristina Alexandrino Becker.
Resumo:
Introdução: As neoplasias colorretais, que geralmente acomete o segmento distal do reto e do sigmoide, seguidos pelo ceco, cólon ascendente e transverso, são patologias importantes na prática médica devido a sua frequência e aumento progressivo na sua incidência, bem como por sua alta morbimortalidade. É a terceira neoplasia maligna mais comumente diagnosticada nos países ocidentais e a quarta principal causa de morte no mundo. No Brasil as taxas de mortalidade se mostram crescentes, principalmente nas regiões sudeste e sul, sendo para este a terceira neoplasia mais frequente entre homens (22,17/100 mil) e a segunda em mulheres (22,92/100 mil). Objetivo: Avaliar a distribuição da taxa de mortalidade da neoplasia maligna da junção retossigmoide (CID 10 – C19) entre as macrorregiões do estado do Paraná, no período de 2000 e 2015. Metodologia: Os dados foram extraídos da plataforma DATASUS e o coeficiente de morte (CM) foi calculado em banco de dados (Excel®). Resultados: Observou-se um aumento expressivo, nestes 15 anos, na taxa de morte por esta neoplasia tanto para homens (2,7 vezes) quanto para mulheres (2,6 vezes). Para o sexo feminino observou-se um aumento na taxa de morte por esta neoplasia em todas as macrorregiões (0,15 para 0,40/100 mil habitantes), sendo o ano de 2009 o que apresentou maior taxa, destacando-se as macrorregiões oeste (0,95/100 mil) e noroeste (0,89/100 mil). Para o sexo masculino, a variação foi de 0,20 para 0,54/100 mil habitantes sendo o ano de 2013 o com maior taxa de morte (0,79/100 mil), apontando a macrorregião oeste com a maior taxa, 1,14 mortes por 100 mil habitantes. Conclusão: Os resultados observados mostram um aumento considerável na taxa de morte por esta neoplasia, tanto para mulheres quanto para os homens no período estudado. Apesar dos avanços nas políticas públicas de atenção oncológica no Paraná, é necessário fortalecer a vigilância em saúde, a fim de subsidiar políticas preventivas para a formulação de programas de rastreamento e diagnóstico precoce auxiliando, desta maneira na diminuição da incidência de morte por esta neoplasia.